quinta-feira, 10 de março de 2011

Paris, Oslo, Riga

Óh meus amigos, por quem sois…
Reparem: a Ryanair dá e agente apanha.
Porto, Paris, Oslo, Riga, e depois a volta para o Porto com transbordo em Bruxelas, tudo em cinco dias.
Os que pagaram menos deram 36€ por tudo, os mais atrasados na compra pagaram 66€.
Saímos às 19 e 20 com uma bôla de carne na malinha de mão.
Do aeroporto de Paris até Paris foram 15€ e mais de hora e meia às voltas.
Na hostel onde ficámos, o recepcionista era espanhol e curtidão, logo à porta umas brasileiras a precisarem de calor, estava frio, tas a ver a ideia?
Bom o quarto era pobre em tudo, mas não cheirava a sujo, a casa de banho é que era o problema, era um pivete a merda e mais merda. Confesso que preferi guardar a vontade para muito depois.
A gaja que controlava o pequeno-almoço da maralha não deixava ninguém repetir nada, que puta. A propósito, no segundo dia chamei-lhe puta. Quando foi a minha vez de pedir o café, eu pedi em inglês e ela disse-me podes falar espanhol que eu compreendo “âh puta”.
Mas agradeci em inglês e mandeia pró metro.
Bom Paris, não me encantou, os nativos são simpáticos, mas é tudo caro como o raio e lá andámos a comer em cenas italianas.
Estivemos no palai, é assim que se escreve? nunca fui bom a Francês, e na Torre, havia uma bomba nos jardins da Notre Damme, uns tocavam concertina, outros pediam moedas.
Depois de nos rirmos e de barafustarmos uns com os outros, porque eu estava para avacalhar e outros estavam para se portarem bem, cheios de fominha lá fomos para Oslo.
Aterragem bonita, vistas incríveis de mar e terras fresquinhas.
Na Noruega o pessoal é incrivelmente colaborante.
Desde o condutor do bus até aos velhotes que nos indicaram o poiso.
Tudo caríssimo, uma jola pequenina: 8€.
Não levantámos dinheiro, porque até para pagar um jornal se pode apresentar cartão bancário.
Bem mas como diz aqui este bacano, é como estar dentro de uma revista, só gente bonita e muito bem vestida, as chavalas de olhos azuis e de um loiro puro, albo, nas ruas artistas davam baile com saxs, que tocavam tarantelas.
Lavam-se pouco. Para 300 quartos só 4 chuveiros. Mas foi uma experiência fantástica, os táxis são bicicletas, no centro pedestre, os bolos sabem ao que parecem saber e as loironas vestem mini-saia mesmo com temperaturas negativas.
Comi lá uma carninha espectacular. Restos aqui dos camaradas, que o dinheiro era menos que pouco.
Agora vamos para Riga…
Bar do Hotel, 26º andar, um Rum granizado, e uma vista sobre a cidade.
Bem nós éramos penetras, porque ficámos na Riga Ostel, a 7€ por noite, com mais 10 marmanjos e anjinhas no quarto.
Do aeroporto até à cidade: 50 cêntimos de bilhete.
Nas ruas espertalhões queriam-nos apresentar meninas para massagens.
Dentro dos bares as meninas só bebiam líquidos vermelhos, não havia beijação mas o ambiente de engate tresandava a, como dizer: cona. A ponto de um amigo se sentir galado “é a primeira vez que elas é que me comem, isto em Portugal não se vê”.
Comprámos umas matrioscas, as letãs bandeiam-se bem pra xuxu...
Gastámos as Latas todas, o centro da cidade tem uma vida nocturna tipo festa non stop, descobrimos um restaurante medieval, ficámos impressionados com uma artista estranha que parecia não ter carne, andámos à chuva, dois apanharam uma cardina e outros dois foram dormir, um porque tinha saudades da mulher, o outro porque tinha alegadamente saudades do amigo.
Nunca mais viajo com paneleiros, e olhem que eu não quero saber disso para nada. Cada um sabe de si, mas fiquei farto dde aturar as futilidades e frustrações de uma mulher que é homem.
Sei que corremos meia Europa e andámos sempre a enfardar nos locais italianos. Em Riga comemos bem por uma ninharia, recomendo.
Café à portuguesa, só em Portugal.
Cigarros baratos é na Letónia: More azul por 1.35€.
Gastámos cerca de 50€ “por dia”.
Era final de Outubro e não aproveitámos as abébias que nos foram aparecendo.
Na próxima vai ser diferente, querem vir?
Alistem-se!.