A CROÁCIA AQUI TÃO PERTO!!!

Porquê Zadar?

Preços a menos de nada em datas interessantes.
A tarefa é simples, basta seleccionar uma cidade Ryanair a partir do Porto a preços menos de nada em datas apetecíveis. Se a cidade agradar tá feito! Senão escolhe-se outro destino da cidade escolhida, sempre ao preço do costume. O tecto são 5 Euros por percurso e o alojamento em locais very low. Não pensem os desatentos que as viagens são desprovidas da vertente cultural, longe disso, reparem na diversidade: gajas, copos, conhecer outros malucos como nós!!!!
Zadar fica no Centro da Croácia na Costa do Adriático e pode considerar-se uma cidade relativamente pequena, talvez do tamanho de Guimarães. Como tenho uma amiga Croata, por sinal, muito querida, que conheci há uns anos num congresso na Polónia, aproveitei para matar saudades. A rapariga fez 300 km, pois mora em Zagreb, até me senti mal, mas na realidade eu também o faria por ela. Quer dizer, talvez o fizesse por ela, a não ser que tivesse algo para fazer!
A cidade é muito engraçada, destaco o Órgão do Mar, o melhor pôr-do-sol do mundo e as muitas ilhas que muito sinceramente não me apeteceu visitar.
O Órgão do Mar é constituído por degraus cravados em rochas que têm no interior um interessante sistema de tubos que, através dos movimentos do mar, forçam o ar e, dependendo do tamanho e velocidade da onda, criam notas musicais, sons aleatórios. As aberturas no cimento servem para o Órgão “respirar” e também para levar os sons criados nos tubos. Criado em 2005 ganhou o prémio europeu para espaços públicos (European Prize for Urban Public Space).
http://www.tzzadar.hr/video.php
O Órgão do Mar recebe turistas de várias partes do mundo, que vêm escutar uma música original que dá muita paz. O melhor foi estar por lá à meia-noite num silêncio absoluto, indescritível… Estávamos em Abril deste ano e senão me faltassem umas 104 cidades da Europa para visitar voltava para o próximo ano.

Mais Dois Malucos Se Juntam À La Fiesta

Viva pessoal.
É com agrado que constatamos que mais dois caramelos se juntam a nós.
Na realidade este blogue nasceu depois de termos visitado outro blogue com o endereço:
http://lowcostrules.wordpress.com
A não perder!
Fomos lá parar porque também nós chamamos fofinhas às meninas daRyanair, e elas gostam pouco, gostam!
E eis que o Fabrice e o seu compincha Marco nos levam com eles nas suas histórias de viagens que em muito são parecidas com as nossas e que mui pronto vos vamos contar. Um abraço para eles.
Cada city break é uma aventura nova, dormir no chão de Stansted, fazer desaparecer um mágico na margem do Tamisa, beber vinhaça num mercado de Bratislava ao som da viola de um maneta ou mesmo gamar um cão-polícia no aeroporto de Zadar são cenas inolvidáveis, mas a melhor foi beijar as mamas e apalpar a tanga da gaja do SEXO E A CIDADE em Londres, num museu, que aqui não há heróis…
Em relação a nós, somos cinco, mais um cola. E dos cinco, quatro temos mais de 30 e o quinto ainda é bebé, porquê? Depois saberão.
O cola é um professor de educação física com medo da mulher, chamado Passarinho. Portanto lá para Março, quando partirmos, vamos a um Congresso Internacional sobre o tema derivado da questão, qualquer coisa tipo Camada de Oxigel. Não sabem o que é? Nem nós..
E vocês, querem vir? OK! 50€
Um dos quatro, o Walker, é empresário, tem uma empresa off-line chamada Falsificações Autênticas, diplomas e certificados de tudo 25 horas por dia. O homem é tão bom que até falsifica o número de horas que tem um dia, e normalmente as namoradinhas acreditam. Porque será?
Em breve vamos dar-nos a conhecer mais, sendo que estão alistados, eu próprio, o Camartelo, o próprio Walker, o Japonaite, o Bebé e o Comoastodas.
Porquê estes nomes tão estranhos?
Simples. É que a net é grande e quem é que nos diz que as nossas Miúdas não dão aqui um saltinho?
Pois É! É que os saldos não duram sempre.
Orientação! E em menos de nada lá éramos apanhados.
Ah, e o Passarinho.

O bom viajante versus o mau viajante

Há muitas teorias sobre o viajante que não sabe viajar. É aquele que leva a casa atrás, que gasta o orçamento de três boas viagens em três dias num quarto de hotel luxuoso, que procura o conhecido no meio do desconhecido, que regressa com um sorriso. Um Ulisses dos tempos do turismo, sem a dimensão épica do herói grego.
Por outro lado, poucas vezes o viajante de pé-no-chinelo e mochila às costas que se deslumbra com o terceiro-mundo é atacado, pelo menos não tanto como aqueles que deixam esse terceiro-mundo por trás da cortina de palmeiras. Mas esmiuçando as ideias por trás destas divagações, mais ou menos engajadas, pouco de substância se encontra. São apenas desabafos, porque viagem e soberba não combinam.
O bom viajante é aquele que sabe que nada conhece, por muitas horas de voo que tenha no lombo, por muitos carimbos que traga no passaporte. Se ao mau viajante é complicado identificar-lhe os traços, do bom emanam pequenos sinais inconfundíveis.
Tal como na procura do conhecimento, o alvo deve ser posto no “querer” e nunca no “saber”. Não existe o indivíduo que não sabe viajar. Mas existe aquele que não quer viajar. Porque é difícil, porque é duro como a busca do conhecimento, e só as perspectivas construtivistas podem conceber um conhecimento sem dor. (O mundo está cheio de “génios” que nunca sofreram, excepto com a ingratidão daqueles que não lhes reconhecem as extraordinárias aptidões.) Não é abordagem estranha aliar conhecimento e viagem. Ambos se constróem sobre o esforço, ambos crescem em redor do fracasso, da tentativa e do erro. Não há viagem sem coragem, não há salto epistemológico sem arrojo. Um e outro não foram feitos para a alma sedentária. Os donos destas ficam em Lisboa a comer sardinhas. Os outros arriscam e vão prová-las, albardadas, em Lubliana. São melhores por isso? Não, são diferentes.
Existe, ou não, o mau viajante? Não sei. Mas há formas de identificá-lo implicitamente, de retirá-lo do outro conjunto. O bom viajante não chega de uma viagem em silêncio, como se tivesse acabado de superar uma pequena contrariedade; o bom viajante é um eterno deslumbrado; o bom viajante nunca está satisfeito; o bom viajante...viaja. Sempre que pode, por menos de nada...

Aeroporto Censurado

Ora aqui está do que a gente gosta!
Um aeroporto censurado na nossa Europa, em Eindhoven, na Holanda!
O que será que há ali que o Google Earth censura?
Observemos também que logo acima do aeroporto existe outra área censurada.
Vamos às coordenadas:
51.450529, 5.376489 (Latitude, Longitude)
Cidade: Eindhoven
País: Holanda (Países Baixos)
Hummm. Nem é preciso pensar mais…
Por menos de nada lá vamos.
Se não formos detidos pela Secreta Internacional, depois dizemos qualquer coisa.
Está para breve.

Liberdade e cenas dessas

Aqui cada um escreve o que quer, não há regras nem limites.
O Objectivo é partilhar livremente tudo o que nos vai na alma, pelo menos dos que a tiverem.
É importante saber que este grupo promove duas viagens por ano.
A primeira em Fevereiro, Março e a segunda em Outubro, Novembro, sempre a aproveitar preços mínimos.
E porque o pessoal trabalha, as viagens são sempre projectadas com partida numa quinta-feira pela tardinha e chegada numa segunda-feira de madrugada.
É livre para ir quem quiser e para não ir quem tiver que ficar.
Bom bom seria irmos os cinco. Se formos só dois ou três, temos pena...
No grupo cada um tem a sua função. Um, orienta o blogue, outro trata de conjugar hipóteses, outro conta os trocos, outro destroca os contos, que agora são Euros e o último bate palmas.
Calma! Isto é rotativo, e porque está a chegar a minha vez de bater palminhas, fui!...

Tudo Começa Assim

Eis uma ideia peregrina que surgiu como quem nasce da necessidade de escrever a descobrir novas formas de vida.
Basicamente somos um grupo de quatro ou 5 amigos, todos muito diferentes, com perspectivas completamente díspares do modo de estar e ser.
Um escritor, um educólogo, um administrador, um técnico de turismo e um animador sociocultural, todos na casa dos 30, juntam-se neste projecto de realizar viagens Europa fora a despender 50€ por cada viagem, custo que inclui as passagens de avião, o alojamento e a alimentação, por pessoa.
Claro que é possível!
Já fizemos alguns ensaios, nomeadamente em Londres, Bratislava e Zadar.
A última prova será operada em Novembro na Holanda, Eindhoven para que em 2010 definitivamente possamos partir juntos à procura das explicações de tantos enigmas e mistérios escondidos na interpretação dos comportamentos das gentes e pessoas que povoam as atmosferas urbanas de culturas e histórias milenares.
Normalmente gasta-se cerca de 80€ por viagem e por pessoa, mas o objectivo é gastar ainda menos, muito embora pareça uma tarefa inalcançável, tendo em conta que nunca teremos quem quer que seja à nossa espera.
Cada viagem tem a duração média de 72 horas .
O primeiro destino de 2010 será o Leste Europeu.
Procuramos essencialmente exemplos de vida, retalhos de caminhos, leituras paralelas da guerra e da paz.
O que nos interessa é sentir as razões das partes para que possamos ser pessoas mais tolerantes e cada vez mais entendidos na arte de compreender os outros.
Curtir é a palavra que usamos para designar o regozijo comum de obter inspiração para escrever, para educar, para administrar, projectar e animar a exigência particular de cada um no deleite das novas descobertas do alter-ego.
Fica o convite para nos seguirem por estas veredas tão estreitas que unem a cultura ao desconhecido, a terra aos viajantes e o dinheiro à pobreza.
Venham connosco, vvamo-vos mostrar tudo o que jamais alguém vos quis ou pôde mostrar, porque cada um de nós, cada um de vós é um universo cheio de certezas e contradições.
Atrevam-se!